- Ficha de Avaliação -
Leia atentamente a seguinte notícia:
O Presidente venezuelano chegou ao aeroporto de Lisboa - vindo de Paris - pelas 20.30, ou seja, quase com duas horas e meia de atraso. Tinha a aguardá-lo o secretário de Estado português das Comunidades, António Braga, o ex-Presidente Mário Soares ("pivot" nas negociações petrolíferas entre a Galp e o governo venezuelano) e ainda a administração da petrolífera portuguesa. Falando a jornalistas, voltou a exigir um pedido de desculpas do Rei de Espanha por causa do "por qué no te callas !" da cimeira ibero-americana(...). A comitiva venezuelana rumou depois à residência oficial do primeiro-ministro, que o aguardava para jantar. José Sócrates multiplicou-se em agradecimentos: "Está em sua casa", disse, declarando-se "honrado" por receber o chefe de Estado venezuelano em Lisboa. "Esta visita expressa a amizade entre os dois povos", sublinhou.
DN, 21 de Novembro de 2007
1. Ponha a cruzinha no sítio certo.
A conversa ao jantar foi sobre:
a) as contínuas violações aos direitos humanos e ao exercício da liberdade de expressão na Venezuela;
b) a insensatez da decisão de Chávez de proceder a uma profunda revisão da relações políticas económicas e diplomáticas com Espanha, obrigando as empresas espanholas a um regime especial, tudo porque se sentiu humilhado quando o Rei de Espanha o mandou calar;
c) as tentações ditatoriais de Chávez, implícitas na sua decisão de mudar a Constituição para ser Presidente até morrer;
d) as negociações petrolíferas entre a Galp e o Governo venezuelano.
2. Pergunta de desenvolvimento.
Faça o elogio do pragmatismo da diplomacia portuguesa, à luz das seguintes decisões recentes de política externa:
a) recepção a Hugo Chávez;
b) a Putin;
c) a Mugabe;
d) visita oficial de Sócrates à China;
e) recusa do Governo em receber o Dalai Lama;
f) silêncio ensurdecedor em relação à guerra no Iraque;
3. Comente a seguinte frase:
"Ser diplomata não é ser cínico".